LifePAYT
PARCEIROS:
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE ATENAS
CÂMARA MUNICIPAL DE VRILISSIA, GRÉCIA
CÂMARA MUNICIPAL DE LARNAKA, CHIPRE
INVESTIGADOR RESPONSÁVEL IPC:
CÉLIA MARIA DIAS FERREIRA (ESAC)
FINANCIAMENTO:
Investimento Global Elegível: 2.253.244,00 €
Apoio da União Europeia: FCT – OE (60,0%): 1.351.945,00 €
Investimento elegível IPC: 412.618,00 €
DESCRIÇÃO SUMÁRIA:
O projeto é composto por uma equipa de especialistas, de diferentes universidades e áreas de atuação, desde engenheiros até cientistas sociais, que decidiram unir esforços com as equipas técnicas e de gestão de cinco municípios de Portugal, Grécia e Chipre, para implementar o projeto LIFE PAYT.
Como ligar os resíduos a quem os produz?
A equipa irá fazer uso de diferentes estratégias de forma a interligar o produtor de resíduos com a quantidade de resíduos produzidos, nomeadamente:
- Identificação do contentor, através da utilização de tecnologias RFID em contentores individuais. Na altura da recolha, a informação do chip no contentor (volume e proprietário) é lida por um sensor ótico no veículo de recolha e os dados são transmitidos por GPRS para uma plataforma centralizada, onde serão processados. O volume de resíduos é incluído na fatura a enviar no fim do mês ao proprietário do contentor.
- Identificação do utilizador: dando o acesso a contentores públicos através de cartões de identificação. Ficarão registadas todas as vezes que um determinado morador utiliza o contentor para colocar os seus resíduos, e essa informação será enviada via GPRS para uma plataforma centralizada, para processamento. O volume de resíduos depositado por cada morador é depois calculado com base no número de vezes que acedeu ao contentor e no volume compartimento onde coloca o lixo. Esta informação é utilizada para elaborar a fatura mensal.
O portal web
Uma ferramenta de software, adaptada aos objetivos do projeto, e desenvolvida por especialistas da Universidade de Aveiro, irá ligar a informação recolhida a um portal Web que permitirá ao cidadão comum, aos decisores locais e aos técnicos, acompanhar as quantidades de resíduos e visualisar como está o sistema PAYT a funcionar nas diferentes áreas de intervenção.
Abordagem participativa
Através de uma abordagem participativa, os benefícios do sistema PAYT serão explicados e será obtido feedback (cidadãos, decisores locais). Serão utilizadas ferramentas sociais que promovam a participação cívica das comunidades, a sua consciencialização, formação e informação. A participação ao mais alto nível, especialmente de decisores (políticos eleitos, técnicos e dirigentes) será promovida através de ações de formação específicas e de um comité de acompanhamento.
Replicação
Será estabelecida uma rede de contactos PAYT onde a as ferramentas desenvolvidas serão divulgadas e tornadas acessíveis a outros municipios no Sul da Europa, permitindo a replicação do projeto.
Disseminação
A imprensa local e nacional, revistas da especialidade e workshops irão expor a informação a diferentes atores-chave, descrevendo os principais obstáculos ao sucesso do sistema PAYT de forma a melhor se compreenderem os desafios, soluções e benefícios da implementação deste sistema tarifário.
Áreas de intervenção
O projeto tem 5 áreas de intervenção, localizadas em três países do Sul da Europa:
- Aveiro, Portugal (pop. 78 450)
- Condeixa-a-Nova, Portugal (pop. 17 000)
- Lisboa, Portugal (pop. 552 700)
- Vrilissia, Zona de Grande Atenas, Grécia (pop. 30 000)
- Larnaca, Chipre (pop. 51 000)
Cada município é responsável pela gestão de resíduos urbanos no seu território. As práticas de gestão correntes em cada município são diferentes: estas diferenças são usadas para demonstrar que o sistema tarifário PAYT pode ser implementado com sucesso em áreas com diferentes condições de base e diferentes práticas de gestão local.
Período de execução:
Data de início: 01/09/2016
Data de fim: 31/12/2019